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Copywriting jurídico: 5 técnicas para advogados escreverem textos que geram autoridade e clientes
Se o seu escritório já investe em redes sociais e marketing digital, você provavelmente sabe que a criação de conteúdo jurídico é um pilar essencial para se destacar. Mas como garantir que seus artigos não apenas informem, mas também engajem e convertam potenciais clientes? A resposta está no copywriting jurídico.
O que é copywriting jurídico?
No Direito, a argumentação precisa ser clara, persuasiva e fundamentada para convencer um juiz ou desembargador. No marketing jurídico, a lógica é semelhante: o copywriting é a técnica de escrever textos estratégicos que conduzem o leitor a uma ação, como entrar em contato, agendar uma consulta ou baixar um e-book.
Assim como uma petição bem redigida pode ser decisiva para o sucesso de um caso, um artigo bem estruturado pode ser a diferença entre atrair ou afastar potenciais clientes. Pensando nisso, veja 5 técnicas de copywriting que podem elevar a qualidade do seu conteúdo jurídico.
1. Conheça seu público-alvo como conhece um processo
Nenhum advogado escreve uma peça processual sem antes conhecer o caso e entender as dores do cliente. O mesmo vale para a criação de conteúdo: quem é seu público?
Empresas em busca de assessoria preventiva?
Empreendedores que precisam de auxílio na área trabalhista?
Pessoas com dúvidas sobre divórcio e inventário?
Cada audiência tem um perfil e uma dor específica, e seu texto deve refletir isso. Adapte a linguagem e foque em temas relevantes para o seu nicho.
Dica prática: monitore redes sociais, grupos de discussão e as dúvidas recorrentes dos seus clientes para entender quais perguntas precisam de respostas.
2. Títulos que fazem diferença: o “cabeçalho” da sua argumentação
No mundo jurídico, um título pode ser o diferencial entre um caso arquivado e outro que avança. No marketing de conteúdo, um título impactante pode determinar se seu artigo será lido ou ignorado.
Evite títulos genéricos como “Entenda o Direito Sucessório” e seja mais específico e atrativo, como “Inventário: quando vale a pena optar pelo judicial ou extrajudicial?” ou “5 direitos do consumidor que ninguém te conta (mas que podem te salvar de um prejuízo)”.
Dica prática: o título deve responder a uma dúvida clara do seu público, gerando curiosidade.
3. SEO: A jurisprudência do Google para advogados
No universo jurídico, precedentes e jurisprudências ajudam a fundamentar decisões. No marketing digital, o equivalente a isso é o SEO (Search Engine Optimization), uma estratégia que otimiza o seu conteúdo para ser encontrado no Google.
Algumas práticas essenciais:
Utilize palavras-chave estratégicas: insira termos que seu público pesquisa, como “advogado empresarial”, “contrato de prestação de serviços” ou “direito de família e sucessões”.
Aposte em interligações: assim como um contrato bem estruturado faz referências a cláusulas específicas, seus artigos devem conter links internos para outros conteúdos do seu site. Isso mantém o leitor engajado e melhora seu ranqueamento.
Inclua links externos confiáveis: da mesma forma que jurisprudências e doutrinas são utilizadas para embasar argumentos, referenciar fontes confiáveis no artigo também fortalece sua credibilidade.
Dica prática: coloque palavras-chave nos títulos, subtítulos e no primeiro parágrafo para facilitar a indexação no Google.
4. Clareza e objetividade: sem juridiquês desnecessário
No marketing jurídico, menos é mais. Um bom texto precisa ser claro, acessível e objetivo, principalmente porque o público não jurídico pode não entender termos técnicos.
Seja didático e evite frases longas e complexas. Analise este trecho: “O requerente, na posse de seus direitos constitucionais e em atendimento aos ditames legais, busca a tutela jurisdicional para a obtenção de seus direitos sucessórios.”
Agora compare com: “O cliente tem direito à herança e pode entrar com um pedido judicial para garantir isso.”
No conteúdo jurídico voltado para clientes, a segunda opção é muito mais eficaz.
Dica prática: escreva parágrafos curtos e utilize bullet points para facilitar a leitura.
5. Chamadas para ação: o pedido final da sua petição
Nenhum advogado finaliza uma petição sem um pedido claro, certo? O mesmo vale para o seu artigo.
Depois de informar e engajar o leitor, diga o que ele deve fazer a seguir:
“Quer saber se a sua empresa pode reduzir tributos legalmente? Agende uma consultoria gratuita.”
“Precisa de ajuda para redigir um contrato? Entre em contato e proteja seu negócio.”
Dica prática: use um tom direto, sem parecer vendedor. O ideal é que o leitor sinta que você tem a solução para o problema dele.
Conclusão: um bom copywriting convence como um bom argumento jurídico
Assim como uma peça jurídica bem escrita pode influenciar uma decisão, um artigo bem elaborado pode converter um leitor em cliente.
Com um copywriting estratégico, seu conteúdo jurídico pode educar, engajar e fortalecer sua autoridade no mercado. Siga essas dicas e veja como pequenos ajustes na sua escrita podem gerar grandes resultados para o seu escritório.